Prendeste uma lágrima que devia ter caído.
Não estás cansada de fazer reféns essas tuas companheiras a tempo inteiro?
Dá-lhes liberdade!
Dá-te à liberdade de as libertares, de te libertares…
Vais ver que faz bem, as lágrimas lavam o corpo e a alma.
Já tenho saudades desses olhinhos cintilantes e afogados, que fechavas com medo que alguma parte de ti se evadisse.
Tenho saudades das feições rosadas quando me vinhas abraçar: "Perdi o controlo da minha vida", dizias tu já com a voz a falhar. O meu ombro sempre se apercebia era que perdias o controlo dos teus fluidos lacrimo-nasais.
Mas não faz mal…
Eu adoro-te!
Adoro-te não, Amo-te!
Amo-te…
…e choro contigo…
I am...: em pseudo-férias
para ler ouvindo: Histórias - Rodrigo Leão & Cinema Ensemble