Passo ante passo;
Passo ante passo;
Preto no Branco.
Bem, pessoal: GUILTY
É como me sinto: não tenho conseguido escrever nada, parece que estou com um bloqueio literário, e o que sai, é estúpido!!
E tenho-me realmente desleixado ultimamente aqui com este um sketchbook...
Mas hoje vinha com um apelo.
A Muffin "roubou-me" o caderno (o real) onde disparo as ideias... Mas por uma boa causa: propôs o meu nome para uma cena que ainda não percebi muito bem, mas que parece que tenho possibilidade de editar alguns dos meus pseudo-poemas.
Ponto nº 1 - Quero fazer um agradecimento público à Muffin, por tudo o que ela é e que faz os outros sentir;
Ponto nº 2 - Queria vos pedir a opinião, gentes bloguenses (e não só), tendo em conta os seguintes pontos:
a) Os meus poemas têm qualidade suficiente para serem publicados?
b)Se tiverem, quais deles? Preciso que me indiquem até 3 poemas para mandar e ver o que eles acham, s.f.f. ...
Por isso, peço-vos: dêem uma vista de olhos aqui pelo sítio e dêem a opinião.
Desde já muitíssimo agradecido,
PPP
(não precisam de conta para comentar ;p)
Esquecer,
Como corrente que lava a mente,
estando esta ou não ciente
do que está a acontecer.
Esquecer,
como brasa que atrasa
o lembrar de lar ou casa
que um dia foi viver
Esquecer,
como rajada tão arrojada
que faz da vida tão amada
experiencia ainda por ter.
Esquecer,
como terra que enterra,
dos amores até à guerra,
todos os feitos, sem se saber.
Esquecer amores,
esquecer paixões;
Esquecer os donos dos nossos corações.
Esquecer-se da vida,
até mesmo da morte.
Esquecer é um azar, ou talvez uma sorte.
E esquecem-se por tantas razões,
tantas memórias ou ilusoes...
Esquece-se por vontade,
esquece-se por saudade.
Esquece-se sem anotar
esquece-se por não anotar.
No fim de tudo
à que entender
que no fundo, no fundo,
esquecer,
é não querer esquecer.
(Depois de o poema ler
concluo, com prazer,
que só não me o esqueci de escrever)